Contratada para testar fidelidade, Lídia diz que cobra pouco e já testou mais de 4 mil pessoas

Após repercussão nas rede sociais, Lídia Luiza Bertoncello, de 23 anos, conhecida por testar a fidelidade de parceiros e parceiras na redes sociais, explicou que o “novo ofício” tem tido grande procura e conta até com fila de espera.

Para o site UOL, a jovem contou que tudo começa quando o parceiro ou parceira está desconfiado de traição no relacionamento e a procurar para tirar a prova a limpo.

Após combinar um valor no privado, que ela diz ser baixo, ela procura a pessoa em questão na rede social e parte para uma conversa sedutora, na intenção de saber se o suspeito (a) topa sair com ela, confirmando a intenção da infidelidade.

Dos mais de 4 mil testes realizados em 11 meses de trabalho, menos de 500 tiveram um final feliz.

Lídia começou a atuar na checagem da fidelidade alheia depois que o método a ajudou a sair de uma relação ruim.

“Passei por um relacionamento abusivo há um tempo, sofri muito, fui agredida. E eu tive vontade de fazer um teste de fidelidade com esse ex-namorado, porque eu via que ele escondia coisas. Sabia que algo estava acontecendo, mas eu não tinha provas concretas. Pedi para uma amiga que ele não conhecia puxar assunto no Instagram”, conta ela.

Dito e feito. O hoje ex-companheiro marcou de encontrar a amiga de Lídia e, com os prints em mãos, ela finalmente conseguiu forças para sair do relacionamento.

Após o término, Lidia passou a ajudar amigas que estavam em situação similar. Assim, nasceu o novo ofício que garante a ela uma boa renda.

“No começo, eu fazia para conhecidas, amigas, e aí um dia contei no meu Instagram. Olha, foram tantos pedidos! Cheguei a fazer 40 testes em um único dia, fiquei acordada de 5h às 2h da manhã para dar conta de tanta gente falando comigo, só para ajudar as pessoas, sem ganhar nada”, conta.

Lídia agora está fazendo um curso de piloto. Com as demandas de estudo, ela está com o tempo mais curto e tem feito menos testes, mas mantém uma média de 130 por mês. A maior parte das interações começa no Instagram, mas pode acontecer em outras plataformas: pode ser até pela OLX.

“Minha caixa vive lotada. Infelizmente, não consigo atender todo mundo, a busca é imensa. Varia muito de mês a mês e do quanto eu consigo pegar, porque tenho que estudar também. Mas estou recrutando agora algumas meninas para trabalharem comigo”, diz ela, visando à expansão dos negócios.

Fonte: Top Mídia News

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