Dormir 8 horas ou mais diminui o risco de lesões durante esforço físico

Pesquisa realizada com oficiais do Exército americano apontou que uma boa noite de sono pode evitar torções e até problemas na coluna vertebral

quantidade de sono por noite pode estar intimamente ligada a lesões em decorrência de esforços físicos. Ao menos é o que constatou um estudo realizado com 7.576 homens e mulheres das forças de operações especiais do Exército americano.

De acordo com o levantamento, os soldados que não dormiram mais que quatro ou cinco horas por noite tiveram duas vezes mais chances de relatar lesões a exemplo de torções a problemas com hérnia de disco no período de doze meses do que aqueles que dormem oito horas ou mais.

“Quantidades adequadas de sono, especialmente entre atletas ativos, não apenas demonstraram melhorar o desempenho físico e a saúde, mas também podem ter um impacto positivo na prevenção de lesões”, disse o co-autor do estudo, Tyson Grier, do Centro de Saúde Pública do Exército.

A maioria dos participantes, cerca de 63%, dormia seis ou sete horas por noite. Cerca de 10% não tiveram mais de quatro horas e apenas 16% tiveram pelo menos oito horas.

Mesmo pequenas diferenças no tempo de sono já apresentam resultados relevantes. Os soldados que dormiam sete horas por noite tinham 24% mais chances de se machucar do que aqueles que repousavam por oito horas ou mais. No caso de quem dormia seis horas, o potencial de acidentes subia para 53% e dobrava aos que só cumpriam cinco horas de sono.

No Exército, dois terços das lesões ocorrem por conta de a treinamento físico ou atividades repetitivas (como ficar por horas no computador), afirmou a equipe do estudo na revista Sleep Health.

“É possível que muito pouco sono leve à diminuição da atenção e atenção, o que torna as pessoas mais propensas a se machucar, disse o Dr. Hohui Wang, da Universidade da Califórnia, em San Francisco, que não esteve envolvido no estudo.

“Além disso, a perda de sono causa danos às células em vários órgãos”, completou. Recuperar o sono pode ajudar a reverter esse dano celular.

(Com Reuters)

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