Em suposto áudio, vereador pede que mototaxista entregue cocaína no Fórum

 

Vereador de Água Clara, é investigado por ter supostamente pedido droga de dentro do Fórum de Água Clara, onde atua como oficial de Justiça. A investigação se iniciou após a Polícia Civil ter encontrado um áudio no celular de um mototaxista, preso em 20 de dezembro, durante operação de Natal na cidade.

De acordo com informações do site JPNews, na gravação, a voz atribuída ao vereador pede mais de R$ 50 de cocaína, pois a pedra que havia acabado de comprar teria se “esfarelado no bolso”, devido uma tempestade.

O mototaxista, então, pede que ele espere até a chuva diminuir e diz que avisou que isso aconteceria, mas que o comprador estaria “doidão”. O solicitante diz então para o entregador. “Cola aqui no Fórum. Só estou eu aqui. Rapidão! Agora, agora, agora…(sic)”, teria dito G.G. O áudio teria vazado nas redes sociais e aplicativos de mensagem.

Ao JPNews, o delegado Felipe Alves Madeira, titular da Delegacia de Água Clara, afirmou a operação prendeu ao menos cinco traficantes e que indiciou outras pessoas. “Estamos checando todas as informações desta operação e que são relativas às outras questões criminais. É prematuro dizer qualquer coisa, mas, o caso deu bastante repercussão na cidade e vamos apurar todos os detalhes. Todos os inquéritos da operação foram encaminhados e a ocorrência deste fato novo foi registrada. Ainda vamos ver se instauramos ou não um inquérito e oferecer a denúncia ao poder judiciário”, disse.

Em depoimento, o mototaxista negou ter vendido drogas ao vereador, mas afirmou ter consumido o entorpecente juntos. Ele respondeu procedimento em 2012, por posse de arma de fogo.

Gustavo Guiraldelli é alvo de diversos boletins de ocorrência ligados ao tráfico e consumo de bebidas alcoólicas fornecidas em festas particulares, com participação de menores.

Quatro jovens que foram detidos durante uma batida policial em um evento em um clube de Água Clara em abril de 2018, apontaram o parlamentar como patrocinador da festa. Ele, que também atuou como policial civil em 2004, nega as acusações.

Ainda conforme o portal três-lagoense, sobre o caso do áudio, G.G. também negou as acusações, e disse que a voz no áudio não é a sua e recusou gravar entrevista. O presidente da Câmara de Vereadores de Água Clara, vereador Saylon Cristiano de Moraes (PDT), disse que está ciente do caso, mas ainda aguarda manifestações a respeito.

Com informações do Correio do Estado

 

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