Empresa começa testes de vacina em forma de pílula contra a Covid-19

 

Uma vacina contra o coronavírus em forma de comprimido começará a ser testada em seres humanos ainda em junho deste ano. Fabricado pela empresa Oravax, o imunizante usa a técnica VLP, sigla em inglês para partícula semelhante ao vírus e tem como alvo três proteínas estruturais do coronavírus, o que o tornaria capaz de proteger também contra mutações emergentes.

Por enquanto, só foram conduzidos estudos pilotos em animais. De acordo com o comunicado da fabricante, a vacina oral promoveu imunidade sistêmica por meio da Imunoglobulina G (IgG), anticorpo presente no sangue e fluidos corporais que protege contra infecções virais, e Imunoglobulina A (IgA). Os resultados dos testes ainda não foram publicados em revistas científicas especializadas.

As vacinas orais são uma opção de “segunda geração”, projetadas para serem mais escalonáveis, mais fáceis de administrar e mais simples de distribuir. Em tese, como a infecção por Sars-Cov-2 ocorre primeiro no nariz e na garganta, imunizantes concentrados nessas áreas ajudariam a interromper a infecção antes que ela evoluísse para algo pior, segundo especialistas da Oravax.

As vacinas orais são uma opção de “segunda geração”, projetadas para serem mais escalonáveis, mais fáceis de administrar e mais simples de distribuir. Em tese, como a infecção por Sars-Cov-2 ocorre primeiro no nariz e na garganta, imunizantes concentrados nessas áreas ajudariam a interromper a infecção antes que ela evoluísse para algo pior, segundo especialistas da Oravax.

Segundo Nadav Kidron, um dos desenvolvedores do imunizante, uma vacina oral poderia “potencialmente permitir que as pessoas tomem a vacina em casa”. Outra vantagem seria o fato de o medicamento poder ser conservado em uma geladeira normal, ou seja, sem a necessidade de temperaturas extremamente baixas, tornando mais fácil distribuí-lo para qualquer lugar do mundo.

Cientistas investigam outros tipos alternativos de vacinas, como as administradas por spray nasal e por meio de adesivos.

Fonte: Metrópoles

 

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