“Esqueçam o paulistinha”, diz presidente do Palmeiras, revoltado

 

A decisão do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Corinthians promete repercutir muito ainda nos próximos dias. Após o duelo, a diretoria do Verdão, revoltada com a arbitragem, definiu que não haveria entrevista coletiva do técnico Roger Machado e que os jogadores não passariam pela zona mista. Assim, apenas Mauricio Galiotte deu declarações.

“Um exemplo de interferência externa, isso não é esporte, não ganhamos, porém, houve interferência externa. Uma vergonha, um campeonato manchado, estragado, jogado no lixo. Respeitamos o adversário, mas ninguém precisa passar por isso, nem Corinthians, nem Palmeiras, nem outro clube. Um campeonato manchado, que nos deixa com vergonha. Digo ao torcedor palmeirense: ‘Esqueçam esse Paulistinha’. Palmeiras é maior que um paulistinha, vai brigar por coisas grandes, temos todo nosso planejamento, nossos objetivos, não vamos ficar preocupados com uma situação vergonhosa”, disse o mandatário.

“O que esse senhor fez aqui foi uma vergonha. Depois de marcar ele teve uma reunião dentro de campo, senhores. E depois, o pênalti foi anulado. Uma vergonha. O que a gente espera do futebol, esse tipo de coisa? A gente cobra dirigentes, atletas, o treinador, e agora, como a gente faz? O que eu falo para os meus jogadores no vestiário? É uma situação que realmente revolta”, completou.

Aos 26 minutos do segundo tempo, o árbitro Marcelo Aparecido anotou pênalti de Ralf em Dudu, o que iniciou uma confusão generalizada no gramado. À princípio, por mais que os corintianos argumentassem que o volante havia tocado apenas a bola, o árbitro se mostrava convicto em sua marcação. A pressão alvinegra, porém, foi forte e após uma conversa com um auxiliar que estava fora do gramado, o árbitro voltou atrás na penalidade.

Os presentes, que bateram recorde de público da história do Allianz Parque gritaram em coro: “Tem um palhaço querendo aparecer e vai morrer”, seguido de “Se o Palmeiras não ganhar olêolêolá, o pau vai quebrar” e “Vergonha”. Oito minutos depois, a partida recomeçou, mas sem emoção e apenas para seguir às penalidades.

“Nós vamos esquecer Campeonato Paulista, esquecer Federação Paulista e vamos treinar. Estamos na Libertadores, temos um grande elenco, uma condição financeira equilibrada. Vamos lutar por coisas maiores. O que esse senhor (árbitro Marcelo Aparecido) fez aqui foi uma vergonha. Depois de marcar, ele teve uma reunião dentro de campo. E depois, o pênalti foi anulado. Uma vergonha. A gente cobra dirigentes, atletas, o treinador, e agora, como a gente faz? É uma situação que revolta”, finalizou.

Folha Press

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