“Fechar a fronteira é difícil, mas temos que blindar”, pede Azambuja a Bolsonaro

Governador defendeu linha de financiamento para aumentar segurança na região fronteiriça

Em encontro com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) defendeu a blindagem da fronteira e uma linha de crédito para aumentar a segurança na região. Azambuja foi o primeiro entre os gestores de 20 estados a apresentar propostas no encontro, que tem como objetivo tratar demandas em comum, em Brasília (DF).

Azambuja defendeu a criação de uma linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para realizar investimentos na segurança pública. Segundo o governador, é necessária uma linha de crédito que financie o armamento, os policiais e a segurança na faixa fronteiriça.

“Fechar a fronteira é muito difícil, mas temos que blindar. Com uma inteligência compartilhada, com um trabalho em conjunto, podemos diminuir o poderio do tráfico. Temos também o Fundo Nacional de Segurança Pública que nos dá a possibilidade de ampliar o número de policiais, usar o recurso para e custear as diárias e realizar o chamamento dos policiais da reserva”, disse Azambuja.

Ainda na área de segurança pública, Azambuja citou o Fundo Penitenciário Nacional que, segundo ele, pode destravar falhas no sistema prisional, mas não está sendo utilizado.

“Com ele podemos destravar novas vagas no sistema prisional, o que é menos custoso do que a construção de presídios. Não queremos construir mais presídios, queremos aumentar as vagas no sistema”, afirmou.

Além das demandas de Azambuja, as dos demais governadores também foram expostas e transformadas em pautas permanentes, que foram inseridas em carta entregue a Bolsonaro. O presidente eleito garantiu que analisará todas as demandas.

“Cada item será minuciosamente estudado pela nossa equipe, para encontrarmos soluções.Temos que aproveitar o rico potencial que o Brasil tem para alavancar nossa economia. Faremos todo o possível para atendê-los”, afirmou Bolsonaro.

Além do presidente eleito, o economista Paulo Guedes, confirmado para o Ministério da Economia, também participou do evento.

Fonte: Correio do Estado

 

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