“Neymar é homem, não é mais garoto e já tem essa maturidade desenvolvida”, diz Tite

 

A maturidade de Neymar, atualmente com 28 anos, foi exaltada por Tite, técnico da seleção brasileira masculina de futebol, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira.

Questionado sobre o momento vivido por Neymar e também sobre a idolatria da torcida brasileira por ele, Tite falou sobre o lado comportamental, mas também de aspectos táticos do atacante do Paris Saint-Germain.

– Neymar é homem, não é mais garoto e já tem essa maturidade desenvolvida. Essa situação está cada vez mais em evolução, o que me deixa muito feliz. Em termos técnicos e táticos, ele não é só flecha agora. Eu vi essa definição do Gustavo Villani (narrador), que (o Neymar) é arco e flecha, armador e finalizador. Ele desenvolveu isso, como aconteceu no jogo (contra a Bolívia) de dar duas assistências, ter penúltima bola, romper a marcação. E ter essas duas possibilidades. O Firmino que foi bastante arco poder ser flecha também. A gente procura potencializar suas virtudes – opinou Tite.

Neymar chegou a ser dúvida na estreia nas Eliminatórias, contra a Bolívia, mas se recuperou de dores na região lombar e conseguiu ser titular. O camisa 10 também está confirmado na partida contra o Peru, nesta terça-feira, às 21h, em Lima.

– Ele está normal, treinou bem hoje, ontem, já sem nenhum problema. A respeito da parte técnica, dessa liberdade maior, de flutuar para ser um jogador de articulação, ser agudo, de flanco, de lado, isso também favorece. Quando falo que favorece o Juninho (Paulista, coordenador da Seleção) olha para mim e abre um sorriso, ele gosta de jogadores criativos porque era dessa forma. Essa adaptação é até pelo próprio PSG, que vinha trabalhando dessa forma. A gente tem que ter a sensibilidade de poder trabalhar esse espaço pelo qual ele vem fazendo no seu clube – comentou Tite.

Com 61 gols marcados com a amarelinha, Neymar está a um de se igualar a Ronaldo Fenômeno como segundo maior artilheiro da Seleção, atrás somente de Pelé, nas contas da Fifa.

– Tenho certeza que se aparecer outro em condições melhores ele vai dar a bola. Objetivos individuais, quando agregam a equipe, são bons. Não é pecado fazer gol, não é pecado chegar numa marca. Estou falando em termos genéricos. Não é pecado passar a marca do Ronaldo. Dentro do espírito solidário da equipe isso é legal. É mais significativo – disse o treinador.

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