Quaresma e os diferentes jejuns escolhidos em preparação para a Páscoa

Além de privação, é tempo oração e caridade.

Tradicionalmente, o jejum realizado por católicos em todo o mundo durante a Quaresma é o de carne, mas existem fiéis que adequaram o mandamento e escolheram outros tipos de privação, como doces e até redes sociais. Entretanto o propósito continua o mesmo: a busca pela espiritualidade e se tornar uma pessoa melhor.

A sugestão do padre Carlos Alberto Pereira, vigário da paróquia Sagrado Coração de Jesus, é que as pessoas façam jejum de acordo com o que podem fazer. Segundo ele, normalmente a privação é de alimentos, bebidas, falar muito, uso do celular, computador, redes sociais e televisão. “Tem que ser algo que gosta muito, algo que vai sentir falta. A igreja amadureceu muito nisso, tem pessoas que não podem se privar de alimentos por causa da saúde”, explica.

O arcebispo de Campo Grande Dom Dimas Laras Barbosa confirma que “não existe instrução oficial na Igreja Católica e o jejum depende da criatividade das pessoas. Quaresma é tempo de abstinência e jejum. Tradicionalmente, o jejum é de comida, se abster de carne, mas, como exemplo, na Amazônia, onde as pessoas já não consomem carne, os padres recomendam abstinência de peixe. A ideia da abstinência de doce, da língua ‒ muito difícil e útil ‒ são conselhos que padres dão por iniciativa própria e depende da realidade de suas paróquias”, avalia.

Mas nem só de privação se vive a Quaresma, neste período os fiéis são aconselhados a orar e praticar obras de caridade. “É necessário conversar com o Senhor pelo menos uma vez por dia. Ir à missa pelo menos aos domingos, fazer obras de caridade, como visitar asilos, hospitais ou doar cestas básicas ou objetos que você não usa mais. Tem que tentar se reconciliar com alguém, perdoar, pagar suas dívidas”, acrescenta padre Carlos Alberto.

Fonte: Midiamax

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