Falta de medicamentos preocupa secretários de Saúde no Brasil; em Iguatemi, a orientação é de uso responsável

Anailton Batista/Assessoria da Prefeitura

Desde a pandemia de Covid-19, a falta de determinadas medicações tem se tornado um problema constante no Brasil, que afeta a rede pública, o SUS, em maior escala, mas também as farmácias particulares. De acordo com o secretário municipal de Saúde de Iguatemi, Janssen Galhardo, “Os medicamentos em falta são componentes da farmácia básica, e da farmácia hospitalar, dentre os itens podemos citar Amoxicilina + Clavulanato de potássio, Cefalexina e Fosfato de Prednisolona”, disse.

As principais causas são licitações desertas, o não fornecimento pelos laboratórios e a baixa adesão de fornecedores aos processos de licitação, levando em consideração o valor disponibilizado para o pagamento destes medicamentos na tabela da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

O Presidente do Cosems /MS, José Lourenço, explica que “a falta de medicação não é falta de licitação, não é má gestão, precisamos discutir isto de forma mais ampla e criar medidas que solucionem esta problemática, como por exemplo, que o Brasil tenha soberania sobre a cadeia de produção, pois muitos itens são importados e dependemos do mercado internacional, que foi afetado pela pandemia e pela guerra.”

“Tem município que teve 140 itens desertos na licitação, isto é um grande problema para o gestor, pois não é falta de vontade, não queremos que a população fique desassistida, mas ficamos de mão atadas muitas vezes”, complementa José Lourenço.

Em Iguatemi, mesmo com a escassez dos medicamentos adquiridos, a Secretaria de Saúde segue com os atendimentos normalizados, porém, o fornecimento aos pacientes tem sido na quantidade certa e com a orientação de uso responsável por parte dos usuários da saúde municipal.

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