OAB-MS espera cerca de 11 mil advogados para eleição nesta 3ª-feira

Atual presidente, Mansour Karmouche tenta a reeleição tendo como adversários Rachel Magrini e Jully Heyder da Cunha Souza

Acontece a partir das 9h desta terça-feira (20) a eleição para o comando da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil/Seccional de Mato Grosso do Sul). Envolvendo três chapas, a disputa também deve mobilizar cerca de 11 mil advogados em todo o Estado –até 19 de outubro, 10,5 mil estavam em dia com a anuidade, exigência para que possam participar do processo eleitoral; sendo aguardados ainda advogados que obtiveram na Justiça o direito de votar, mesmo que inadimplentes.

Disputam o comando da entidade o atual presidente, Mansour Elias Karmouche, Jully Heyder da Cunha Souza e Rachel Magrini. As urnas serão instaladas na Capital e nas 31 subseções do interior, sendo fechadas às 17h. O vencedor estará à frente de uma das principais entidades de classe do Estado, também responsável por ações junto ao poder público e com um orçamento estimado em R$ 10 milhões ao ano, pelo triênio 2019-2021.

A votação ocorrerá em cédula de papel –diante da impossibilidade de a Justiça Eleitoral ceder urnas eletrônicas, usadas nas eleições deste ano. As urnas foram lacradas em 14 de novembro na presença de representantes das três chapas.

Além dos candidatos a presidente, serão eleitos integrantes da diretoria, conselheiros federais e estaduais, diretor da CAA-MS (Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso do Sul), da ESA-MS (Escola Superior de Advocacia do Estado) e das subseções.

Em virtude da eleição na Ordem, órgãos do Judiciário anunciaram a suspensão de prazos processuais nesta terça-feira. Em Campo Grande, a votação acontece na sede da OAB-MS, mas a entrada dos advogados se dará pela Rua Antônio Maria Coelho.

Atual presidente, Mansour foi eleito em 2015 com 2.168 votos (30,8%, do total de 7.035 votos válidos) em uma disputa que envolveu seis candidatos.

Mantida – A data da votação foi mantida em duas decisões judiciais a partir de ações da chapa encabeçada por Heyder. Primeiro, ele apontou dificuldade na obtenção da lista de advogados aptos a participar da votação, o que apontou causar problemas quanto a otimização da campanha. Por tal motivo, pediu também o adiamento da data de votação em, pelo menos, cinco dias.

Os pedidos foram concedidos em um primeiro momento pela 4ª Vara Federal de Campo Grande –que, depois, recuou quanto ao adiamento da votação atendendo a manifestação da Ordem, que alegara risco de dano de difícil reparação. No TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), recurso visando a remarcação da data da eleição foi rejeitado nesta segunda-feira (19).

Também nesta segunda, a 2ª Vara Federal de Campo Grande se recusou a aceitar mandado de segurança impetrado novamente por Heyder, que pretendia dar a todos os quase 15 mil advogados do Estado direito de votar. A Justiça avaliou ser vedada “a postulação de direito alheio em nome próprio”, dando 15 dias para que o pedido fosse corrigido –quando a votação já teria transcorrido.

Fonte: Campo Grande News

 

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