Alvo da PF em MS, assessora cozinhou em acampamento e fez orçamento para ir a Brasília

Aline Paiva Lopes, assessora do deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) teria cozinhado no acampamento em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste) e apenas feito orçamento para ir aos atos em Brasília no dia 8 de janeiro, segundo informaram colegas dela ao Jornal Midiamax nesta terça-feira (5).

Eles estranharam a assessora ser alvo de busca a apreensão pela Polícia Federal durante fase da operação Lesa Pátria, que cumpre 53 mandados de busca e apreensão pelo Brasil, mirando na “indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados”. Os mandados foram autorizados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Ao Midiamax, Rafael Tavares condenou a ação, que classificou como perseguição do PT à aliada. “Aline será promovida por estar sendo perseguida pelo PT. Significa que está desempenhando bem a função de minha assessora”, disse.

Nas redes sociais, a jovem faz postagens de apoio ao mandato do parlamentar e convidou os colegas a irem às manifestações em frente ao quartel em Campo Grande.

Operação Lesa Pátria

O suplente do PRTB a deputado estadual Rodrigo de Souza Lins é o outro alvo da PF (Polícia Federal) em Mato Grosso do Sul na Operação Lesa Pátria.

Rodrigo é suplente do PRTB, partido que elegeu um deputado estadual, Rafael Tavares. Os mandados buscam identificar quem financiou e fomentou os atos golpistas de 8 de janeiro.

De acordo com o Divulgacand, Rodrigo é natural de Corumbá e declarou R$ 310 mil em bens à Justiça Eleitoral. Nas redes sociais, Rodrigo Lins aparece em imagem ao lado do ex-deputado federal cassado Daniel Silveira, condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo STF por ataques proferidos aos ministros da Corte.

Tavares se manifestou pelo Instagram dizendo: “o PT mandou a Polícia Federal fazer busca apreensão na casa da minha assessora. É óbvio que o objetivo dessa operação é chegar até mim. Que Deus nos abençoe e nos proteja!”

Também foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Os valores dos danos causados ao patrimônio público podem chegar a R$ 40 milhões.

Ainda de acordo com a PF, os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Naquele dia 8 de janeiro, grupo invadiu e depredou os três Poderes, Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

São 12 mandados cumpridos em São Paulo, 6 no Paraná, 2 em Mato Grosso do Sul, 2 em Tocantins, 3 em Santa Catarina, 26 em Minas Gerais e 2 no Ceará.

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