Bolsonaro rebate críticas e diz “democracia e liberdade acima de tudo”

 

Criticado pela participação em ato com apologia à intervenção militar, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que a pauta do evento era o retorno das atividades econômicas paralisadas por conta da pandemia. Alguns participantes seguravam faixas pedindo que o Exército assumisse o poder como ocorreu em 1964, pessoas que o chefe do Executivo chamou de “infiltrados”.

Segundo informações da Folha de S. Paulo, Bolsonaro reforçou que atua pela “democracia e liberdade acima de tudo” em declaração feita nesta segunda-feira (20).

O episódio polêmico se deu no domingo (19), quando é comemorado o Dia do Exército. Na carroceria de uma caminhonete, o presidente se dirigiu à multidão que portava cartazes e gritava pedindo intervenção no país.

“Peguem meu discurso. Não falei nada contra qualquer outro poder. Muito pelo contrário. Queremos voltar ao trabalho, o povo quer isso. (…) É isso, mais nada. Fora isso é invencionice, tentativa de incendiar uma nação que ainda está dentro da normalidade”, rebateu Bolsonaro.

Questionado a respeito do fato de um grupo ter pedido a volta do AI-5, marco da ditadura brasileira, ele rebateu: “Pedem isso desde 1968”.

Além disso, o chefe do Executivo também foi criticado por estar violando as recomendações do próprio Ministério da Saúde (que embora tenha trocado gestor, ainda não baixou nenhuma orientação contrária ao isolamento social). O evento em questão envolveu grande aglomeração.

Diante de todos esses pontos, o gestor foi confrontado nas redes sociais por várias lideranças políticas, como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Barroso.

Com informações da Folha de S. Paulo

 

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