Família pede orações a criança de 3 anos em estado gravíssimo após picada de escorpião

O estado de saúde da criança de três anos, picada por um escorpião, é considerado gravíssimo, e a família pede orações pela recuperação da criança. O incidente ocorreu na segunda-feira (25), em Ribas do Rio Pardo, a 97 km de Campo Grande. Inicialmente, a criança foi levada para a Santa Casa de Campo Grande, mas, devido à gravidade do caso, foi transferida para o Hospital Regional.

Ao Jornal Midiamax, um familiar da criança relatou que o estado de saúde é considerado gravíssimo, mas pediu que a privacidade da família fosse preservada. “Agradecemos muito a Deus pelos atendimentos recebidos e aguardamos um milagre”, disse.

Na torcida pela recuperação da criança, amigos e familiares estão promovendo uma corrente de oração, divulgada por meio das redes sociais.

“Peço a todos encarecidamente que nos ajudem em uma corrente de orações para a pequena Maria, teve várias picadas de escorpião, está em estado grave em Campo Grande. Que Deus de esse livramento para esse anjinho”, diz a mensagem compartilhada nas redes sociais.

Conforme a prefeitura de Ribas do Rio Pardo, o quadro é considerado delicado, e a decisão de transferi-la ao HR teve como objetivo agilizar o tratamento e evitar outra fatalidade, já que há cerca de um mês uma criança morreu após ser picada por um escorpião. Em 2023, duas crianças vieram a óbito em decorrência de picadas de escorpião em Mato Grosso do Sul.

Criança foi picada enquanto dormia

O incidente ocorreu por volta da 1h da manhã, quando a mãe acordou com os gritos da filha. Ao entrar no quarto, ela encontrou o escorpião nas costas da criança. O animal foi rapidamente eliminado, e a criança foi levada ao Hospital Municipal Dr. José Maria Marques Domingues, em Ribas do Rio Pardo. Devido à gravidade da situação, ela foi transferida para a Santa Casa de Campo Grande.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Ribas do Rio Pardo informou que a criança foi prontamente atendida pelos profissionais de plantão no Hospital Municipal, recebeu tratamento com soro e, posteriormente, foi transferida para Campo Grande.

A secretaria detalhou que, como é comum em picadas de escorpiões, a criança chegou ao hospital com sudorese, pele fria, apresentou sintomas como vômito, salivação excessiva, agitação, gemidos com piora progressiva, diminuição do nível de consciência e hipotermia.

Estado em alerta

Escorpião-amarelo (Foto: reprodução, Agência Brasil)

O Governo do Estado divulgou um alerta sobre os ataques de escorpiões em cidades de Mato Grosso do Sul. Só neste mês, uma criança de três anos morreu e outra está internada após picada em Ribas do Rio Pardo.

A nota explica que a reprodução do animal peçonhento acontece durante as altas temperaturas, entre agosto e setembro. No primeiro trimestre desde ano, o Estado registrou 3.012 acidentes com escorpião. De janeiro a setembro do ano passado, foram 2.812 casos. A média de ataques por dia no Estado, 11, é superior ao registrado no ano passado.

Campo Grande registrou o maior número de vítimas de escorpiões até o momento, com 787 acidentes. Além da Capital, outros municípios ultrapassam os 100 casos: Três Lagoas (431), Paranaíba (189), Corumbá (133), Dourados (110), Brasilândia (106) e Cassilândia (104).

Como evitar o escorpião?

Com o início da primavera e a atual onda de calor, Mato Grosso do Sul enfrenta a época mais propícia para o aparecimento de escorpiões. Nesse período, é comum que esses animais saiam de suas tocas, bueiros, esgotos e caixas de gordura em busca de alimentos.

A nota orientativa sugere que moradores devem tomar medidas para evitar os acidentes, como:

  • Usar água sanitária nos ralos e frestas de portas;
  • instalar barreiras mecânicas nas portas;
  • evitar o acúmulo de entulhos;
  • fechar frestas e rachaduras nas paredes;
  • manter o ralo do banheiro fechado após o banho e vedar bem as caixas de gordura.

Caso consiga capturar o animal, evitando contado direto, ele deve ser recolhido e levado ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) do município para auxiliar na identificação e medidas de prevenção e controle da espécie.

Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com o Ciatox pelos telefones: (67) 3386-8655 e 0800-722-6001 e 150. A equipe oferece teleatendimento aos profissionais de saúde, diagnóstico e identificação de animais peçonhentos e plantas tóxicas.

Fonte: Midiamax

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