Morre aos 49 anos, vítima da covid-19, presidente da Câmara de Tacuru, vereador Paulo Mello

 

Morreu na noite dessa terça-feira, 23 de março, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional de Ponta Porã, onde estava internado há uma semana após apresentar agravamento no quadro de saúde devido infecção por covid-19, o presidente da Câmara Municipal de Tacuru, vereador Paulo Mello, do PTB.

Paulo Sérgio Lopes Mello, de 49 anos, foi prefeito interino de Tacuru entre 1 de janeiro e junho de 2017, quando na ocasião, após também ser eleito presidente da Câmara Municipal local, permaneceu frente ao Executivo tacuruense até a realização das eleições suplementares.

Na ocasião ele concorreu ao pleito como candidato a prefeito, não se reelegeu e logo em seguida também renunciou a vereança para cuidar de assuntos particulares.

Funcionário público municipal de carreira em Tacuru, nas eleições do ano passado (2020) Paulo Mello se candidatou novamente ao cargo de vereador no município e foi eleito com o quinto mais votado, com 214 votos.

Paulo Mello, que deixa esposa a três filhas, é de família tradicional na história política do município em Tacuru.

Seu pai, Ayrton de Lima Mello (in memória) foi o primeiro prefeito eleito do município e posteriormente também exerceu mandato de vereador.

Segundo a Câmara Municipal local, assume a vaga deixada por Paulo Mello no Legislativo Municipal, o primeiro suplente do PTB nas eleições de 2020, Ronaldo Rodrigues.

Terceira perda em três dias

A morte de Paulo Mello foi a terceira perda de personalidades de destaque da sociedade tacuruense para o novo coronavírus em apenas três dias.

No domingo, dia 21 de março, faleceu em Campo Grande, onde estava internado, também em decorrência de complicações causadas pela covid-19, o tesoureiro da prefeitura local, Clodomiro Nunes Otano.

Nessa segunda-feira, dia 22, veio a óbito, também em decorrência da doença, um dos fundadores do município, Felipe Avalo, pai da ex-primeira-dama, em Tacuru, Rufina Guandaline, esposa do ex-prefeito Valter Guandaline (in memória).

Fonte: Vilson Nascimento/ Grupo A Gazeta

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