Morto pela cobra em Pantanal, ator de Campo Grande deu beijo em sucuri

Mato Grosso do Sul fez bonito e brilhou na telinha da Globo com a participação mais que especial do ator André Tristão na novela “Pantanal”. Coxinense e morador de Campo Grande, ele foi vítima da sucuri que é a versão animal do Velho do Rio (Osmar Prado) e compartilhou com o MidiaMAIS alguns detalhes da cena.

Tristão se destacou como o jagunço que surgiu no Pantanal para matar Gil (Enrique Díaz). O capítulo 9, exibido na quarta-feira (6), foi praticamente dele. Ao MidiaMAIS, o artista revela como se sentiu ao atuar ao lado do grande Almir Sater e conta se teve medo ao contracenar com a sucuri Bonita.

“Não fiquei nervoso, não… Almir é praticamente a representação da paz e da tranquilidade! Sempre sereno… Sempre tranquilo! Eu, de certa forma, estava tranquilo também. Foi tudo muito gostoso! A atmosfera do set era bem agradável, respeitosa… o que faz total diferença na hora da gente executar a nossa função ali”, diz o ator.

Atuar ao lado do cantor, que é uma verdadeira entidade pantaneira, foi um presente para ele. “Já havia estado com Almir em outra ocasião… E fora que ele é nosso, né?! O Pantanal também é nosso… Então me senti em casa!”, afirma.

E a sucuri?

Estrela de “Pantanal”, a sucuri Bonita fez sucesso durante a semana. Sua primeira vítima no remake foi justamente o personagem do ator sul-mato-grossense. “A Bonita é uma graça! Quando fui apresentado à minha companheira de cena, até beijinho dei na cabeça dela! Hahahahahaha…”, revela, aos risos.

“Me perguntam se eu fiquei com medo… Zero medo! Gravamos cenas dela bem enrolada na minha perna… No meu colo! Mas vai pra edição o que é melhor pra cena. O Breno e a Milena, que são os responsáveis pelo Centro Amazônico de Herpetologia, antes de tudo, explicaram bastante sobre a Bonita e deixaram todo mundo tranquilo”, garante ele.

A famosa sequência da morte de André no remake não foi gravada em Mato Grosso do Sul, mas sim no Rio de Janeiro, para maior controle do ambiente. Já as cenas na chalana de Almir Sater foram todas rodadas no Pantanal de MS.

Os momentos em que o ator se enrolou na cobra para ser devorado não foram exibidos pela novela — coisas da edição, que separou apenas os takes que foram considerados essenciais para a apresentação do fatídico desfecho. Apesar disso, o registro está aí para provar que Tristão foi mesmo envolto pela sucuri.

“Quem dirigiu minhas cenas foi o Davi Lacerda, gente boníssima! Os assistentes de direção também! Nos dias em que estava no Pantanal, demos uma estudada com a Andreia Cavalcanti, que é a preparadora de elenco. As cenas da chalana foram gravadas lá!”, conta ele ao MidiaMAIS.

Em “Pantanal”, o coxinense atuou ao lado de César Ferrario, outro jagunço que surgiu na região para matar o pai de Juma, com quem criou laços importantes. “Ele me ajudava bastante, um querido! Nos tornamos amigos e temos um carinho imenso um pelo outro”, finaliza o ator sobre Ferrario.

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