Rodolfo Nogueira diz que inelegibilidade de Bolsonaro é ‘vingança’ e não abala direita em MS

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) declarou que a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível pelos próximos oito anos é uma decisão meramente política e vingativa. O político afirma que momento não abala a direita de Mato Grosso do Sul, que deve se fortalecer.

“A inelegibilidade do presidente Bolsonaro já estava com as cartas marcadas, o julgamento é político e vingativo, não tem embasamento legal”, disse o congressista.

Com o voto de Carmem Lúcia, o TSE formou maioria para a inelegibilidade do presidente Bolsonaro, diante da decisão do colegiado, o deputado disse que “isso é momento político, e esses momentos mudam. O jogo não acabou, só está começando. Só quem pode por um ponto final no destino de uma nação é Deus, seguimos firmes com o nosso capitão, que venham os próximos capítulos”, declarou o parlamentar.

Questionado pelo Midiamax se a direita em Mato Grosso do Sul terá algum impacto com a decisão do TSE, o deputado afirma que não, pois o momento deve ser de fortalecimento.

“Começamos com o presidente Bolsonaro e vamos seguir trabalhando o legado que ele nos deixou, mas ele continua vivo. Estamos trabalhando para reverter essa injustiça, apresentamos projeto de lei que tem o objetivo de anistiar o presidente Bolsonaro. Mas de qualquer maneira, ele continua mais forte do que nunca, essa injustiça vai o tornar um mártir e ele poderá organizar com mais liberdade sua base em todos os estados do Brasil”, afirma.

Com placar de cinco votos pela inelegibilidade de Bolsonaro contra dois, os ministros do TSE decidiram que o presidente ficará sem poder concorrer às eleições até 2030. De acordo com Nogueira, Bolsonaro vai recorrer da decisão ao STF (Superior Tribunal Federal).

Votação para a inelegibilidade

Na sexta-feira (30), o TSE formou maioria para condenar Jair Bolsonaro (PL) por abuso de poder e deixar o ex-presidente inelegível por 8 anos. Votaram pela condenação: Benedito Gonçalves (relator), Floriano Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Os votos contrários foram de Raul Araújo e Kassio Nunes Marques.

Com informações do Midiamax

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