Preso engole celular e agente encontra depois de 3 meses

Homem de 31 anos alega que engoliu o aparelho no fim de outubro de 2016.
Exame de raios-x constatou a presença do telefone móvel no organismo.

Um detento, de 31 anos, que cumpre pena na Penitenciária de Pracinha, alega que está com um celular no estômago há mais de três meses. A informação foi divulgada pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) nesta quarta-feira (1º) e um exame de raios-x abdominal constatou a presença do aparelho, que ainda não foi retirado.

De acordo com a SAP, o exame foi realizado no dia 25 de janeiro, depois que houve denúncias, e o preso foi encaminhado para a Santa Casa de Adamantina, onde foi submetido ao procedimento.

Aos funcionários da unidade prisional, o detento confessou que engoliu o telefone móvel no fim de outubro de 2016. Após o exame, o sentenciado passou por atendimento médico e foi levado posteriormente ao plantão da Polícia Civil, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência.

“Logo depois, retornou para a penitenciária, onde aguarda agendamento de procedimento para retirada do aparelho. O homem possui 31 anos e foi isolado preventivamente, visando à apuração dos fatos. Também foi instaurado procedimento disciplinar para apurar o ocorrido”, informou a SAP.

Localizada no km 16 da Estrada Vicinal Geraldo Rissato, a Penitenciária de Pracina tem capacidade para 844 presos, mas abriga atualmente 1.948 homens, segundo dados da SAP.

Laxantes
No mês passado, dois detentos da Penitenciária “Silvio Yoshihiko Hinohara”, em Presidente Bernardes, foram encaminhados ao hospital após engolirem microcelulares, fones de ouvido, fios e droga. Os objetos foram localizados dentro dos corpos dos setenciados durante procedimento de revista geral. Conforme a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, os detentos “despertaram suspeitas nos agentes de que teriam engolido objetos ilícitos com o objetivo de ocultá-los”.

No Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente, a equipe médica entendeu que não haveria necessidade de procedimento cirúrgico e prescreveu “laxantes para evacuação dos objetos”.

Na ocasião, um dos sentenciados eliminou seis microcelulares, quatro fones de ouvido e três pedaços de fio através de vômito e evacuação. O outro preso eliminou, também através de vômito e evacuação, quatro aparelhos microcelulares, duas porções de substância esverdeada que se presumiu tratar-se de maconha e um fone de ouvido.

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