Cantor Edson fala da superação da Covid-19 e novos projetos: “Meu maior medo era morrer”

Aos 46 anos, cantor, que forma dupla com Hudson, fala sobre recuperação de doença e enaltece apoio da mulher, Deia Cypri, para empreitadas profissionais

Edson, cantor que forma dupla sertaneja com Hudson, vive uma fase de esperanças renovadas após um período internado em decorrência da Covid-19. Aos 46 anos de idade, o sertanejo travou uma batalha contra a doença provocada pelo coronavírus e se mostra com disposição para colocar novos projetos em prática.

“Como fui internado com a Covid, que exigiu uma luta muito grande, tive que postergar alguns compromissos”, conta ele, que entre os projetos adiados está o do lançamento de uma linha de café, anunciado na quarta-feira (14), quando foi comemorado o Dia Mundial do Café. A apresentadora Deia Cypri, mulher de Edson, está com ele na empreitada, assim como esteve presente nos cuidados quando ficou hospitalizado para tratar a doença.

“Não poderia estar mais feliz com tudo de positivo que está acontecendo”, disse ela, afirmando ser uma “cafezeira nata”. “É minha bebida preferida”, completou Deia.

A carreira musical, no entanto, segue como foco. “Meu projeto com meu irmão, a dupla Edson & Hudson, é a base de tudo. A gente tem muita sorte de estar no mercado há tempo, crescendo e conquistando fãs”, afirma para Quem.

O período internado lutando contra a Covid trouxe mudanças em seus planos profissionais?

Edson: Precisei adiar, sim. Como fui internado com a Covid, que exigiu uma luta muito grande, tive que postergar alguns compromissos, como o lançamento do café. Tomo meu cafezinho quando acordo. Não tenho o costume de fazer uma grande refeição no café da manhã, mas tomo um cafezinho.

No período de hospitalização, qual foi seu maior receio?
Confesso que meu maior medo era o de morrer. Não estava na minha mão. Tive o privilégio de ter a médica intensivista Ludhmila Hajjar ao meu lado, assim como uma equipe que cuidou muito bem de mim. Graças a Deus, meu corpo reagiu aos medicamentos e hoje estou 100% recuperado. Deus é maravilhoso e coloca pessoas no nosso caminho para nos salvar.

Como está sua recuperação?
Ainda continuo tomando anticoagulante e vitaminas. Os remédios que precisei tomar pós-Covid já parei, tudo de acordo com as orientações da equipe responsável. Eu me recuperei muito bem nesse pós-Covid e só tenho motivos para agradecer.

Nas redes sociais, gosta de transmitir valores e conscientização?
Sempre respeitei as restrições. Fico feliz quando vejo as pessoas se conscientizando com diferentes questões, questões que merecem atenção. Também sou embaixador de uma empresa de energia fotovoltaica. É um momento muito bom para que as pessoas se conscientizem e ajudem a natureza por meio da energia produzida naturalmente.

Você tinha lançado, ao lado da Deia, o projeto Edson em Família. A meta é continuar investindo nele?
Continuaremos com o projeto Edson em Família no YouTube. É um espaço em que mostramos nossa casa, o jeito como a gente vive no dia a dia. Tenho uma harmonia especial com a Deia e a Bellinha está mais linda a cada dia. E também o lançamento do café Foi Deus, da Fazenda São Tomé.

Você tem se reinventado — como empreendedor ao lançar uma marca de café e até como youtuber — como fica a carreira musical? Sente falta dos palcos?
Estou com muita saudade dos palcos. É muita saudade mesmo de ver as pessoas cantando, os olhos das pessoas brilhando. Nos artistas, acho que o que mais dói é essa distância. Nosso segmento foi um dos mais afetados e afetou a vida de muita gente. O entretenimento representa 4,5% do PIB do Brasil. São muitas pessoas que ficaram desempregadas e isso dói muito, mas tudo voltará. Creio que tudo ficará bem. Meu projeto com meu irmão, a dupla Edson & Hudson, é a base de tudo. A gente tem muita sorte de estar no mercado há tempo, crescendo e conquistando fãs.

 

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